A ReDane propõe uma forma alternativa de uso do campo para a Dinamarca. Hoje, 62% do território dinamarquês é destinado à agricultura. Desta área, 40% é dedicada ao cultivo de alimentos para a produção de suínos, e 90% dessa carne é exportada. Assim, o que fica para a Dinamarca é um enorme campo de milho sem diversidade alguma e vedado à recreação pública ou à natureza.
- O benefício para o bem comum (qualidade de vida) e para os recursos (econômicos em contraste com os naturais) é questionável. Na década de 1960, as exportações de carne suína representaram 48% da economia dinamarquesa; atualmente, elas contribuem com apenas 8%.
A ReDane reconfigura o modelo de economia e muda o cenário no processo.
- A proposta se baseia em um caso real. Na ilha dinamarquesa de Bornholm, um criador de porcos reduziu seu rebanho e os libertou da fábrica para a floresta. Eles hoje vagam livremente e forrageiam o chão da floresta. Eles necessitam de menor suplementação alimentar, e assim a área para o cultivo de milho é bem menor.
- A carne, de maior qualidade e em menor quantidade, é vendida a um preço mais alto. Os custos são menores e as margens de lucro são mais altas. A Dinamarca recebe um bom alimento e o campo volta a ter maior diversidade e mais qualidade para se viver e desfrutar!