O primeiro plantio do telhado piloto foi produzido pelas mãos de alunos das escolas públicas local. Com 25 alunos Escola Municipal Almirante Tamandaré e 25 alunos Escola Municipal Prefeito Djalma Maranhão. A iniciativa foi o embrião do projeto RUA (Reforma urbanística das Artes), pois a iniciativa também contou com a participação da cultura de mutirão do Vidigal, dos trabalhados do transporte alternativos das kombis da favela, com grafiteiros dos quatro cantos da cidade, contou com a participação do “Vidigal: Narrativas de Memórias” da professora e Memorialista: Bárbara Nascimento e com a parceria inédita entre rappers e compositores de sambistas da comunidade.
Todos na mesma direção.
Todos como tijolos que brotam arte.
Todos juntos ascenderam os “monumentos vivos do Vidigal como patrimônio do Rio”, nascendo assim, o 1º ponto de transporte coletivo equipado com telhado verde da cidade do Rio e a primeira “Galeria” de arte urbana “viva” do Brasil, que a LEI Nº 6.555, DE 25 DE ABRIL DE 2019, tornou o espaço patrimônio da cidade, com o apoio da associação de moradores do Vidigal fundada em 1967, sobre a curadoria e idealização da chef de culinária orgânica viva, Maria das Graças Prazeres Sabatier, ativista de jardins caseiros e hortas comunitárias, e do arquiteto e urbanista Guto Graciano.
O telhado ecológico do Vidigal, foi a pedra fundamental para a criação do projeto de lei nº 1162/2019, que dispõe de telhados verdes sobre as novas edificações cidade do Rio, onde os relatores foram, os professores de paisagismo da PUC-RIO Cecilia Herzog, Pierre-André Martin e Bruno Rezende Silva biólogo botânico, diretor do Bromeliário do Jardim Botânico do RJ.